Tecidos organizados em pilhas. As paletas, cada qual num montinho: verão, inverno, primavera… 🌈 “Mas análise de coloração pessoal é que nem estação do ano? Ou sensação de frio na pele?”. Sentada na luz da janela, sorriso meio de lado e mãos retorcidas no colo. “E se na minha paleta não tiver preto (ou azul, ou vermelho…)?”. “E se fiz errado a vida inteira?”. “E se a grana não valer a pena?” 🤔. Que nem o letreiro do posto de gasolina, seus olhos piscam pra mim enquanto ajeito o avental.
É verdade que a análise tá colada nisso de vestir o que favorece. De que toda pessoa tem sua continha de cores. E que existe esperteza pra vesti-las, conforme ocasião que a vida pede ⚡. Mas, cá entre nós, minha sensação é de que a coloração pessoal acontece MESMO no espelho nosso de cada dia.
Pra se reconhecer com um cadim mais de bem-querer.
E destampar o que passamos aaanos escondendo. Pouco por incômodo genuíno, mais por imposição social 😔. Foi assim com as minhas olheiras. A cliente e suas sardinhas. Outra, com os fios brancos não-previstos. Mais uma e a pinta nos olhos… E se eu te contar que tudo isso também são cores de dentro da paleta? E que importam tanto (ou mais!) que o batom?
Porque nos compõe.
A análise de coloração pessoal não é mais uma régua pra medir nossos corpos. Ou armadilha pra dissipar nossa energia e dinheiro. É claro que se a gente não cuidar, pode acabar aí mesmo 👀. Mais fácil até.
Mas eu desejo (com a mesma vontade que boto num brigadeiro 🙃) que você encontre generosidade possível na sua versão traduzida em cores. E um bocado diversão também 💁🏽♀️. Até perceber… que nem, igualzinho disse uma cliente,
“Que não preciso de muito pra ser apenas eu. E ainda assim, bonita”.
#coréumcaminhosemvolta #corcomunica
