Eis a primeira vez que o estudo de uma cliente #realoficial chega de cá, no blog. Apesar de já recorrente lá pelo instagram, quis contar o causo também de cá porque ilustra um insight recente ✨ : o ganho verdadeiro de trabalhar estilo tá no processo, não no resultado – a autoria foi de outra cliente (pedi licença pra replicar 🖤). Se essa ideia soa estranha pra você, segura que ainda pressiono um cadim mais 😬. É bem possível que esse processo não aconteça botando seu armário abaixo ou num dia de compras no shopping. Ele começa apenas quando a gente trata com atenção o detalhe – que, aliás, é onde moram as deusas e também o diabo, já ouvi de ~gente importante~ por aí.
Essa aqui 👇🏽 é a Ana Maria (seu nome verdadeiro, tô autorizada!). Uma mulher de 53 anos, mãe de dois adolescentes, que tem se repensado de um jeito profundo; atravessado os desafios do etarismo e elaborado um futuro que já já chega aí, com a aposentadoria de seu cargo público. Uma transição de carreira, quem sabe?! 🔥
Por tudo isso, ela veio com a missão de ajudá-la a botar forma e cor à sua história, a expressar quem é na aparência e ampliar seu repertório de vestir – há teeempos repetia-sempre-as-mesmas-combinações. O curioso é que na bagagem chegou também um armário já bastante editado e algumas boas convicções sobre si mesma (maturidade, né mores?!). E não vou negar, isso me assustou: “Existe mesmo espaço pro meu trabalho impactar aqui?” 🤔 – minha intuição dizia que sim. Confiei. E foi desse jeitinho, cadenciadas e confiando no processo, que chegamos no resultado desse texto.
Chega aqui, te conto agorinha 🍃
o que por anos esteve guardado
Já na primeira etapa da consultoria, notamos que um tanto da Ana andava guardadinho, beem escondido dela mesma 🙈. Dos 3 eixos que compõe seu estilo (explico o raciocínio e como faço esse estudo aqui), percebemos que o nomeado como “FLUIDO” era ainda desconhecido 🤯. Entender assim foi importante porque nesse aspecto vive muito da feminilidade, leveza e sensualidade que ela desejava botar cá fora e não sabia exatamente como.
Partindo dessa descoberta, conseguimos reajustar as próximas escolhas (e compras, láa na frente) 💁🏽♀️. Decotes, fendas, tecidos molinhos desenhando a silhueta, transparência, pele… Todas essas marcas de vestir começaram a habitar sua aparência num fluxo contínuo, de um jeito bem natural e autêntico. Afinal, chegou de dentro dela mesma, né? ⚡
~comprando~ na costureira
Durante a revitalização de armário, reparamos que a dificuldade de conectar o acervo acontecia por uma questão de modelagem 👀. É que após um processo de emagrecimento, suas peças foram ficando desajustadas ao corpo, sobrando tecido aonde queríamos mais respiro e silhueta – outras vontades do seu estilo. Pelo movimento da vida, é bem comum disso acontecer: a roupa que noutro momento serviu protegendo-a do mundo, agora o fazia em excesso, escondendo-a. De resultado, 1/3 do seu armário foi parar nas mãos da Jacintinha (minha costureira, de quem geral já tá chegada 😎).
Essa coisa de fazer a roupa abraçar o corpo foi levada TÃO a sério que a Ana entrou pro clube 🙋🏽♀️ e segue batendo ponto por lá, inclusive com os itens novos. Ah sim! Mais dois aprendizados sobre o processo: peça ajustada ao corpo vira roupa nova & roupa de manequim não acomoda o corpo de uma mulher real. 👉🏽 Cata só uma pontinha do que fizemos:
investindo no que ninguém pensa
Por falar em ~roupa de manequim~ e já puxando “lista de compras”, “prioridades” e toda essa coisa que repito pra comprar 🤓, mirei na vontade da Ana de “conhecer novas marcas + saber encontrar exatamente o que fica bom” – assim, bem nas suas palavras. Na verdade, foi aqui que meu feeling gritou alto pra fazer além. Por notar que já se tratava de um armário completinho, lá fui eu de novo encontrar as brechas & lapidar os detalhes ✨
É claro que uma peça ou outra chegou pro acervo, mas o grosso de energia e dinheiro foi mesmo direcionado pro que conecta essência à aparência e passa batido pra quem não tá ligada: styling 💥. Lingerie aparecendo ~por querer~ no look, anáguas, meias, maiô que vira body e body que vira maiô. Além da costureira, essa é uma esperteza que bota identidade e versatiliza um armário que já tá cheio de roupas, mas vazio de ideias. #quemnunca? 🙋🏽♀️
Mais uma bolsa colorida aqui, outro corte de cabelo ali e amarramos a consultoria com toda aquela angústia inicial já decantada, organizada e transformada – em potência de looks & reconhecimento no espelho 😎
Desde que resgatei as conversas e estudos desse atendimento, tenho pensado que essa prática de construir estilo na contramão do mercado de consumo e dicas rápidas do tiktok é uma aptidão sobre a qual deveríamos conversar mais 🤔. Pra encontrar outros jeitos de fazer e botar evidência num trabalho que não é imediatista, porque depende do tempo e da prática pra acontecer – assim, igualzinho acontece em todo processo 🐚
Se essa prosa te serviu que nem uma roupitcha ajustada por Jacinta e cê sente que anda desconectada do próprio armário, presta atenção 👀. Roupas novas e dicas sensacionais para combiná-las quase sempre não resolvem o problema de estilo de ninguém 🤡
#estiloémaisqueroupa #modaagentepensa #estilocontahistoria
Patrícia
Excelente texto, Olivia! Obrigada por compartilhar conosco a história da Ana Maria!
Patrícia
Excelente texto, Olivia. Obrigada por compartilhar conosco a história da Ana Maria!
Olívia
Tô amando trazer pras redes as histórias reais que minhas clientes e eu construímos juntas. Dá um quentinho no peito e uma sensação de que “é possível”, né? E óh, eu é que te agradeço o interesse de chegar de cá, querida!