mulher, mineira e feminista que ama as cores de brasília. regida por bocados de câncer e leão, minhas lutas são por justiça e verdade. e, por falar em “luta”, reencontrei minha coragem no kung fu. há alguns anos ele me escolheu.
o sentido que platão deu pra “beleza” me comove. aliás, minha revolução é buscar o que há ~fora da caverna~. liberdade?! me arrepio se sinto que a toquei.
danço meus dias (e a vida) no silêncio – muitos passinhos imaginários! sou chegada dos rituais. laranja depois do almoço vai bem, obrigada. café feitim na hora também. melhor ainda se for pra sentar com gente! carnaval então? ah…
me movimento se estudo. pela educação realizei o inimaginável pra quem vem de onde eu sou. paulo freire é meu pastor, amém. no direito, a política me catou. na moda, a poesia. e existe match mais potente do que esse? 😉
saí de casa mais nova do que pensava pra enfrentar um mundo mais duro do que imaginei. por anos, bh foi aconchego (alô rua da bahia! <3). no pré-vestibular, troquei almoços por aulas de redação. no direito, privilégio por luta.
subi o morro e vi que justiça (com “jota maiúsculo”) desconhece minorias. no movimento estudantil, aprendi que construção coletiva se faz de gente e vontade. e que não existe nada mais bonito do que isso. na madrugada, as travestis me ensinaram que gênero e sexo não se trata com certezas. e, por isso, subvertem.
escrevi um livro e botei o meu bloco na rua. sozinha, atravessei um oceano pra me sentir inteira, dona do (meu próprio) mundo. olhei nos olhos turvos da violência e vivi o afeto que salva vidas, a escuta que faz renascer. na marra, entendi que diploma é protocolo. e desejo, pulsão de vida.
na moda, reencontrei quem dançava no caminhão de domingo e pintava corações sorridentes no muro da escola. muni de coragem a minha profundidade, para que não cedesse ao raso do medo. fecho os olhos e me imagino cercada de gente. de mulheres que ainda teimam por suas revoluções.
ampliei horizontes pra fazer do meu jeitinho. pra me inspirar.
análise de coloração pessoal pra mulheres pretas. desconstrução do racismo que edifica o método tradicional.
meu primeiríssimo contato com o universo da consultoria! #sóamor
quando digo que #coréumcaminhosemvolta, é porque tudinho começou aqui <3
política é minha praia. roupa, mulher & mercado de trabalho… nem se fala!
2018
todo o meu orgulho em ser latino-americana. somos um povo que luta. movimento social existe AQUI.
aprendizados? que política não se faz sem gente. que direitos não se efetivam sem política.
toquei minh’alma com as mãos. me apaixonei pela andaluzia. fui dona do mundo.
aprendi que a violência desumaniza. que escuta se faz com empatia.
fiz pesquisa. conheci a performatividade. as travestis e as esquinas me transformaram.
subi o morro pra mediar conflitos. a cada descida, mais certeza de que o direito é insuficiente. e o estado, ausente.
fui da extensão. me apaixonei por paulo freire e augusto boal. aaah movimento estudantil, que saudade de você!